sexta-feira, 17 de maio de 2013

MAITUNA.

Texto de Luara Tanuri terapeuta tântrica exelente guia para quen  quer explorar os camininhos do prazer. derruba os paradigmas tradicionais nos ensinando a liberdade do caminho do tantra.



Que é sexo tântrico? Todos podem praticar? Como começar e por que investir nessa "viagem"?

Sexo tântrico é a relação sexual entre seres que possuem alguma consciência de sua existência como "algo além do corpo". Com o foco no polo indivíduo (da cintura para cima), é o sexo que é feito de corpo e alma literalmente. Todos podem praticar, desde que tenham corpo e alma. Para começar é preciso querer, porque dá trabalho. Investir nessa viagem vale a pena para quem não se contenta com o que nos foi vendido como sendo sexualidade humana. Para quem quer mais da relação íntima com o semelhante, investir vale a pena só para quem quer mais, aquel@s que estão plenamente satisfeit@s com sua vida sexual não precisam investir na busca, afinal, se tudo está ótimo, continue assim.
Mas......

Se você acha que existe uma possibilidade da sexualidade ser uma forma de expressar a amorosidade e o respeito à vida, se você imagina que através do contato sexual é possível viver um êxtase que está além do simples prazer, essa busca é para você!
O primeiro passo são as preliminares e eu não me refiro às carícias ou ao "repertório básico" para que o casal fique suficientemente excitado para a penetração. Preliminar é aquilo que se faz antes da prática sexual, é a preparação e deve ser feita individualmente. Desenvolvendo as ferramentas e afinando o instrumento. Ferramentas? Retenção seminal, sensualidade, sensibilidade na pele, consciência corporal, força física, percepção orgástica. Instrumento afinado? Limpeza (corpo físico, emocional e mental), abertura do quarto chakra, entrega, busca espiritual e consciência da divindade oculta n@ parceir@. Esses são objetivos, é claro que vamos continuar a praticar sexo antes que todos esses objetivos tenham sido alcançados com pleno êxito. A sexualidade tântrica pode ser vivenciada desde que @s parceir@s queiram, mesmo antes de ter o instrumento afinado e as ferramentas desenvolvidas perfeitamente.

Vamos começar? Antes de tudo a sensualidade e o erotismo. O olhar cheio de intenção, a sedução, o gesto, a promessa não verbalizada. Depois a aproximação lenta, lenta e lenta. Podem tomar um banho junt@s desde que seja bem demorado, muita espuma, toque macio e carinhoso, nehuma pressa ou malícia. Tudo é uma bricadeira, deve ser divertido, portanto risadas são sempre bem vindas, assim como palavras doces e amorosas.
 
A primeira e principal troca é no polo indivíduo, ou seja, da cintura pra cima. Olho no olho, troca de alento, troca de saliva, peito colado, respiração sincronizada. Até que aconteça a penetração é uma novela, mas depois que acontece o ideal é que as genitais permaneçam unidas por um longo tempo. Mas essa novela é mais deliciosa que qualquer produção televisiva ou qualquer sonho de dramaturgia. Depois de muitas carícias no corpo (todo!) o casal começa um jogo para a penetração. Primeiro só a glande entra na vagina ou ânus, fica alguns segundos alí dentro sem movimento, só sentindo.

Retira-se o pênis para apoiá-lo no prepúcio do clitóris ou no pênis do parceiro, no caso de uma relação entre homens. No caso de uma relação entre mulheres, indico que a penetração seja feita com o dedo indicador e o procedimento é o mesmo, primeiro só uma falange entra apontando para cima (gancho) e permanece por alguns segundos. Esse jogo se estende por alguns minutos. A penetração é um pouco mais profunda a cada oportunidade. Sempre lentamente na entrada e na saída, para depois apoiar no corpo do clitóris e lá permanecer por algum tempo. Mesmo com o contato genital o foco continua no polo indivíduo o tempo todo, respiração, olhar, alento, saliva e coração.
Depois de um tempo nesse jogo o casal atinge uma penetração profunda, nesse momento os corpos devem estar relaxados e sem movimento algum. É permitida uma "linguagem secreta" entre o casal, ou seja, contrações do perínio que fazem o pênis se mover para cima e para baixo e contrações da musculatura vaginal (ou esfíncter anal) que apertam e sugam o pênis. Mas por um tempo o ideal é que não existam movimentos pélvicos. Além da linguagem secreta, qualquer movimento deve ser involuntário apenas, vibração por exemplo, aquela que acontece naturalmente com a subida da energia sexual pelos chakras. Quando o casal sente que existe um relaxamento e tranquilidade a Shakti inicia um movimento com os quadris que deve ser desposado pelo Shiva. Quem dá o tom e o rítmo é sempre a Shakti (princípio feminino), mesmo em uma relação homossexual, aquel@ que estiver no papel receptivo faz o papel da Shakti. Os movimentos pélvicos são circulares e sem perder o contato, a penetração é profunda, os corpos não se descolam, as púbis permanecem unidas. Deve-se evitar amplitude de movimentos para penetração, na maior parte do tempo a movimentação é circular e não de vai e vem. Já falei sobre foco lá em cima, né? Nunca é demais lembrar, olhar, beijo, respiração sincronizada, sorriso, cumplicidade....

Depois que a união está estabelecida é possível a variação de posturas, mas o ideal é que o casal tenha contato visual. Mesmo quando o Shiva está no comando dos movimentos, deve estar sempre atento para os sinais da Shakti e nunca impor seu rítmo, a magia e a sensualidade são femininas, se um dos parceiros se deixa levar pelo impulso agressivo do princípio masculino a experiência deixa de ser amorosa, deixa de ser tântrica. Sexo tântrico só é possível a partir do princípio feminino, mesmo quando entre dois homens, afinal todos nós temos em nós os dois princípios cósmicos.
Um fator importantíssimo na prática sexual tântrica são as pausas. Permanecendo na união o casal cessa a movimentação e descansa. Ainda com os corpos colados e genitais unidas com penetração se possível, percebendo a respiração e se acalmando para recomeçar os movimentos depois de alguns minutos. O orgasmo não é um objetivo, mas a observação de si mesm@ na experiência orgástica, sensual, erótica e amorosa. Todas as sensações são experimentadas a partir da consciência e o objetivo é a união máxima com o outro e assim a união com o todo, com a teia, Tantra é a trama universal onde tudo se imbrica.
O ideal é que não aconteça ejaculação, mas isso não é uma regra desde que a relação dure pelo menos duas horas. O sexo tântrico pode durar muitas horas, até um dia inteiro. A energia do Amor é tão poderosa que mesmo depois de alguns dias @s praticantes permanecem "brilhando". Ficamos chei@s de energia criativa, a pele mais bonita, bem humorad@s, é o êxtase que permanece reverberando por alguns dias depois da experiência. Monogamia também não é uma regra, entretanto é um caminho possível e provável. A partir de minha experiência pessoal, percebo quão difícil é encontrar uma parceria para a prática sexual tântrica. Isso acontece principalmente porque a maioria dos homens e mulheres não estão dispostos a encarar a sexualidade como algo realmente importante e sagrado, preferem ou estão acostumados a usar o sexo como um entretenimento (algo divertido para se fazer no domingo a tarde?) e isso na melhor das hipóteses. Encontrar uma pessoa que queira mais profundidade nas experiências e com quem se sintonize energeticamente é como ganhar na loteria! E então, talvez, a vontade de estar com ela seja maior que o simples desejo por outros corpos.
No sexo tântrico, ou maithuna, o objetivo é uma experiência espiritual através da união íntima com o semelhante. Para que isso aconteça o ingrediente principal é a reverência à divindade oculta no homem (Shiva) e na mulher (Shakti). Percebendo que além de um ser humano que você conhece como sendo @ Fulan@ de tal com suas idiossincrasias, existe alí, diante de você e dispost@ a se unir a você, um@ representante da divindade do princípio universal masculino ou feminino. Em essência o encontro é com o Shiva ou com a Shakti.

Amor e Luz!



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tantra = sexo?

Pedro Kupfer - 23 de Julho de 2000 -
Algumas pessoas têm me procurado através deste site solicitando informações sobre 'aulas de Tantra'. Como não sei exatamente o que elas entendem por Tantra, fico me perguntando como poderia ajudá-las a encontrar o que buscam, ou a evitar as armadilhas em que se arriscam a cair.
Para começar, vamos dizer o que o Tantra não é. Tantra não é um guru mequetrefe prometendo orgasmos múltiplos e iluminação e cobrando mundos e fundos por isso. Tantra não é uma prostituta com nome de deusa oferecendo seus serviços na internet. Tantra não é um grupo de alienados carentes se excitando e alisando em nome da hiperconsciência. Tantra não é sacanagem, nem infidelidade institucionalizada. Tantra não tem nada a ver com "soltar a franga". Tantra não é tara.
Aquilo que os clones tupiniquins de Osho chamam de Tantra, não é o Tantra (por favor, veja o esclarecimento no fim deste texto, antes de se ofender e interromper a leitura. Obrigado!). Os cursos de Tantra associados à sensualidade, técnicas sexuais e promessas de iluminação através da excitação sexual têm como objetivo sustentar a forma de vida de certos autodenominados 'mestres', que buscam satisfazer seus próprios desvios sexuais e desejos de manipular pessoas, ganhando um dinheirinho de quebra.
Então, o que significa essa palavrinha de seis letras? Tantra é o nome de um vasto leque de ensinamentos práticos que têm como objetivo expandir a consciência e libertar a energia primal do ser humano, chamada kundalini. O princípio comum a todos os caminhos práticos de Tantra é que as experiências do mundo material podem usar-se como alavanca para conquistar a iluminação, já que este é a manifestação de uma outra realidade, sutil e superior, que está conectada com a nossa própria natureza.
Nesse contexto, a visão do Tantra associada ao êxtase sexual é pateticamente superficial e parcial, se comparada com a verdadeira tradição. O Tantra não é hedonista nem orgiástico. O objetivo do Tantra é o despertar da força potencial no homem.
Um colega, professor de Yoga, comentou recentemente que apenas 10% dos textos tântricos tratariam sobre sexo. Pessoalmente, acho esse número demasiado elevado. Dos muitos shastras que consegui garimpar na Índia, em sânscrito e em inglês, não têm sequer um que trate em detalhe da sexualidade. Algumas técnicas sexuais, como a reabsorção seminal após a ejaculação (vajroli), se descrevem, por exemplo, na Hatha Yoga Pradípika.
A única obra hindu que conheço que trata explicitamente sobre sexualidade, e como aumentar a performance na cama, é o Kama Sutra, que não é um shastra tântrico e que, por sinal, fala muito mais sobre ética do que você poderia pensar sem ter a obra em mãos (1).
Embora existam diversas vertentes dessa tradição, todas têm o mesmo objetivo e usam as mesmas ferramentas para atingi-lo: mantras (sons de poder), yantras e mandalas (diagramas sagrados sobre os quais se exerce a concentração), chakras (centros da força vital), práticas de iniciação e purificação e um sistema ético que une e protege o grupo de praticantes. Essa lista de práticas é incompleta, pois os métodos dessa tradição incluem um espectro muito amplo de crenças e técnicas.
Tantra significa literalmente tecido, urdidura; pode ser traduzido como 'espargir o conhecimento' ou 'a maneira certa de se fazer qualquer coisa', tratado, autoridade, estender, multiplicar, continuar.
Também designa o encordoamento do sitar ou outro instrumento musical. É o nome de um movimento filosófico que compartilha suas principais premissas com a filosofia do Yoga, herança e patrimônio da cultura dos rios Indus e Sarasvati. O culto da Grande Mãe está presente na Índia desde o neolítico (8000 a.C.), mas os mesmos símbolos que o tantrismo utiliza hoje remontam ao paleolítico (20000 a.C.) e estiveram sempre presentes ao longo do continente eurasiano.
O Tantra assimilou e organizou os rituais da Magna Mater, transformando-os num método de emancipação que busca na psique humana a manifestação da própria força da Shakti. Esse movimento teve uma forte influência sobre a religião, a ética, a arte e a literatura indianas, havendo ressurgido com inusitada força entre 400 e 600 d.C., quando chegou a transformar-se numa moda que acabou por influenciar nos modos de pensar e agir da sociedade indiana medieval. Aqui ela se afirma, populariza e estende ainda mais, dando origem a um grande número de correntes e manifestações filosóficas, religiosas, mágicas e artísticas, algumas antagônicas.
"Não se trata de uma religião nova, senão de uma nova caracterização de fatos que pertencem ao hinduísmo comum, mas que, às vezes, só se apresentam precisamente em suas formas tântricas. Percebe-se o selo do tantrismo na mitologia e na cosmogonia, mas, principalmente, no ritual. O gérmen se remonta com freqüência aos Vedas, especialmente ao Atharva Veda, que pode considerar-se um hinário pré-tântrico." Jean Renou, El Hinduismo, p. 89.
O Tantra não pertence à tradição ortodoxa hindu, já que não existe um darshana com esse nome. Sua visão do mundo é herança e síntese da Índia aborígene e da Índia vêdica, muito mais antigas do que imaginaram os estudiosos ocidentais do século XIX. É uma forma de ver a vida e cada um de seus aspectos.
Há diferentes linhas do tantrismo: o Dakshinachara, linha da 'mão direita', ou de tantrismo branco, se justapõe, através dos 'rituais de compensação', ao Vámachara, corrente da 'mão esquerda', do tantrismo negro, corrente na qual se destaca a escola Kaula, fundada por Matsyedranatha por volta de 900 d.C.
O tantrismo negro se caracteriza pelos rituais de transgressão, como o pañchamakara (os cinco m), no qual o praticante utiliza a ingestão de bebidas embriagantes, carnes e o coito ritual como meios de chegar à sacralidade. Podemos identificar alguns desses rasgos no Rig Veda, nas libações ceremoniais do soma e nos rituais sexuais. No ritual de compensação do Dakshinachara, o vinho é substituído por água, a carne por coco seco, o coito pelo culto da Shakti, etc.
O Yogini Tantra (V:14) diz:
"Madya, o vinho, é o conhecimento intoxicante do Parabrahman adquirido através do Yoga, que isola o praticante do mundo exterior. Mamsa não é a carne, mas o gesto em que o sadhaka consagra todos seus atos à Shaktí. Matsya, o peixe, é o conhecimento sáttvico pelo qual o adorador sente compaixão pelo prazer e a dor de todos os seres. Mudra, o cereal tostado, simboliza a renúncia a todas as formas do mal, que conduzem a novos condicionamentos. Maithuna é a união da kundalini shakti com Shiva no corpo do adorador."
Um dos artigos de fé do povo vêdico era, portanto, que a união sexual conduzia à bem-aventurança do além e devia cumprir-se com verdadeiro espírito religioso para assegurar o bem-estar espiritual, censurando-se severamente a lascívia." S. B. Lal Mukherjí, ensaio em Shakti y Shakta, de Sir John Woodroffe, p. 83.
A visão cosmogônica do Tantra, com suas perguntas essenciais, evidencia uma atitude especulativa sobre a antropogênese que a vincula ao Samkhya. A cosmogonia se caracteriza pela união dos opostos: isto é, se trata de uma coincidentia oppositorum, conjunção dos opostos que se complementam. Essa idéia não é original do Tantra: existiu em outras cosmovisões ao longo da história da Humanidade; mas o tantrismo recupera para si esse princípio, muito mais antigo que ele próprio.
Esses dois princípios em coincidentia oppositorum são Shiva e Shakti. Os rishis, sábios ascetas do alvorecer do pensamento hindu, chamaram Brahman ou Shiva o princípio primordial. Tudo existe em função dele, tudo é reflexo e evidência da sua realidade. Não há noção de criação do mundo nem há Deus: no plano macrocósmico, Shiva é, parafraseando Aristóteles, o motor imóvel do mundo. É o Princípio Imutável e Eterno, nem ativo nem criador. Ele não faz nada: apenas é. Sua manifestação é Shakti, palavra que significa energia e, por extensão, esposa. Shakti é a Prakriti, a Natureza do Samkhya, a energia criadora que provoca a manifestação do Universo.
Shiva é inabalável: a ele pertencem o Ser e a Consciência; à Shakti correspondem o movimento, a mutabilidade e a geração. Esses dois princípios se representam na iconografia do tantrismo unidos no viparíta maithuna: Shiva aparece deitado ou sentado, imóvel, enquanto Shakti está sempre sobre ele, ativa no ato da manifestação.
Esse modo de pensamento não é religioso, dogmático ou doutrinário, mas estritamente especulativo. Dessa maneira, o Tantra, assim como o Samkhya, se aparta de outras visões que incluem os conceitos de criação, divindade, origem do mundo, et coetera.
Contudo, o Tantra possui uma certa semelhança com algumas formas de panteísmo: O que está aqui, está em toda parte; o que não está aqui, não está em parte alguma (2). Daí provém o culto à Natureza e à feminilidade. Para o Tantra, o mundo tangível é bem real: ilusório é pensar que o Ser (Shiva) intervenha ativamente no Universo manifestado.
Agora, vamos falar um pouco sobre a parte do Tantra que se ocupa do sexo ritual. A incompreensão do Tantra e o simbolismo que o transmite colaborou para considerá-lo repulsivo, vergonhoso e digno de escárnio. A preocupação daquele que condena o Tantra é fruto da sua própria obsessão com a questão sexual, que o leva a querer coartar a liberdade dos demais. Nesse sentido, o tantrismo é totalmente natural, e a sua abordagem do sexo não é patológica, mas absolutamente sadia, de uma espontaneidade difícil de aceitar para os padrões da 'decência' cristã.
Maithuna, o ritual sexual, não tem nada a ver com pornografia ou licenciosidade, muito pelo contrário, é um instrumento que revela a dimensão divinal da natureza humana. Entretanto, nos últimos tempos, têm surgido mestres inescrupulosos que vendem sexo como se fosse superconsciência, o que acaba por divulgar e tornar conhecidas no Ocidente unicamente as formas mais vulgares e degradadas do Tantra.
"O maithuna é a técnica tântrica que mais fascina os ocidentais, que com demasiada freqüência confundem-na com uma indulgência para com os apetites sexuais, em vez de vê-la como meio para dominá-los." Daniel Goleman, A Mente Meditativa, p. 98.
Enquanto alguns buscam a elevação através da repressão ou da eliminação do desejo sexual e suas raízes (samskaras), para o tantrismo a sua utilização é condição básica. O homem deve evoluir executando as mesmas ações que causam a sua perdição. Assim, afirma o Kularnava Tantra:
Quando caímos no chão, é com o auxílio do chão que nos levantamos.
"Pelo próprio fato de não se tratar de um ato profano, mas de um rito, no qual os participantes não são mais seres humanos senão que estão 'desprendidos', como deuses, a união sexual não participa mais do nível kármico. Os textos tântricos repetem com freqüência o adágio: 'pelos mesmos atos que fazem com que muitos homens se queimem no inferno durante milhões de anos, o yogin obtém a salvação eterna'. (...) O jogo erótico se realiza num plano transfisiológico, porque nunca tem fim. Durante o maithuna, o yogin e sua náyiká (4) incorporam uma 'condição divina', no sentido de que não somente experimentam a beatitude, senão que podem contemplar diretamente a realidade última." Mircéa Éliade, El Yoga. Inmortalidad y Libertad, pp. 194, 197.
Um esclarecimento a eventuais leitores desatentos: quando escrevo "clones tupiniquins de Osho", não estou, de maneira alguma, querendo ofender Osho ou seus discípulos. Um clone é uma cópia. No dicionário encontramos a seguinte definição de clone. É "o que aparenta ser a cópia de uma forma original". Tupiniquim, ainda segundo o dicionário, significa "indígena pertencente ao grupo dos tupiniquins. Uso: informal, jocoso ou pejorativo". Um "clone tupiniquim", portanto, é um imitador que não chega aos pés do original; uma cópia malfeita, chinfrin, um imitador barato, um auto-didata aspirante a "mestre" de sexo tântrico. Conheço algumas pessoas desse naipe que, por exemplo, promovem cursos de "nudismo consciente" e outras palhaçadas. Minhas desculpas se o tom de algumas seções deste texto ofende pessoas que consideram que o Tantra seja mesmo uma terapia sexual. Na dúvida, perguntem ao Dalai Lama, um tântrico da melhor estirpe. Namastê!

(1) Recomendo a tradução de Alain Daniélou, The Complete Kama Sutra, Park Street Press, Rochester, Vermont.
(2) Vishwasara Tantra (citado por Sir John Wodroffe, Shakti y Shakta, p. 216).
(3) Indrabhuti, Jñanasiddhi, 15.
(4) Nayika: heroína, mulher nobre, shakti. Uma das formas de Durga.

domingo, 21 de abril de 2013



Artigo de um dos Atuais Gurus do Neo Tântra Director do Centro METAMORFOSE

Qual a relação do Tantra com o Sexo?
De todas as formas de prazer, a mais contagiante e transbordante é o prazer sexual. A maior fonte de prazer que o ser humano pode experimentar é o orgasmo. Mas o orgasmo ainda está longe de ter todo o seu potencial desenvolvido e compreendido pela sociedade humana. Existem alguns fatores físicos e psicológicos que interferem negativamente sobre a natureza, a qualidade e a intensidade do orgasmo, afetando ou até mesmo anulando o seu potencial de transcendência.
Sobre o ponto de vista físico, as dificuldades se relacionam com o baixo tônus muscular dos músculos sexuais (os músculos penianos do homem e os músculos clitorianos e intravaginais da mulher). Como a sexualidade foi despertada de forma imprópria na espécie humana, normalmente com as práticas masturbatórias, muitos componentes de ansiedade e de rapidez da experiência orgástica prevaleceram, condicionando a experiência de orgasmo a situações antagônicas de medo, ansiedade e insegurança. Os fatores psicológicos foram determinantes em muitas situações, desqualificando a descoberta do prazer sexual, situando-a como algo sujo, proibido, prevaricado, indigno; feito nos porões escuros e subterrâneos da alma, sem que ninguém possa saber, como um ato de isolamento e de pecado.
Se você trabalhar sobre esse tipo de prazer, o orgasmo – e sobre esse instinto poderosíssimo, que é o instinto de preservação da espécie, a energia sexual começa a trabalhar a seu favor, liberando novos aspectos da sua sacralidade e da sua conexão com a fonte espiritual da vida, dando-lhe novas informações sobre o sentido e a importância de viver.
O orgasmo foi totalmente distorcido de seu propósito original, que é vibrar as células do corpo com tamanha originalidade que uma certa florescência luminosa impregna as células reprodutivas do corpo, abrindo sintonia com fontes mais elevadas e evoluídas ligadas à nossa natureza ancestral. É possível alcançarmos um grande Orgasmo, de proporções cósmicas que nos ligam às frequências do êxtase universal, onde um gozo de beatitude sideral nos conecta diretamente com a fonte da criação. Quando um casal harmonizado e envolvido por essa energia experimenta um orgasmo conjuntivo, integrado, que acontece aos dois ao mesmo tempo, com grande intensidade, há uma ligação espiritual que os coloca em sintonia com outras esferas, onde também se afinizam com seres que vibram nessa magnitude.
A compreensão do poder dessa sexualidade invoca um estado de consciência que integra o seu poder criador e os seus benefícios sobre a evolução do nosso mundo. Ao longo dos anos, tenho testemunhado a experiência de inúmeras pessoas que já experimentaram esse processo de transcendência. Muitas delas fazem parte da equipe do Centro Metamorfose, atuando e trabalhando no propósito de despertar em outros essa consciência da unidade, que não se nega a experimentar o caminho da elevação da energia Kundalini de forma consciente e equilibrada.
A descoberta da frequência mais elevada da sexualidade sagrada tem relação com a expansão do estado de amor, independentemente da condição dos parceiros serem heterossexuais ou homossexuais. Tem a ver com dois seres humanos dando prazer um ao outro, dedicando-se com a atenção focada em planos mais elevados de percepção, elevando o potencial do outro para penetrar nas altas esferas dos planos criativos.
O objetivo maior é o amor como essência e como condição básica da vida. É o reconhecimento e a constatação de que vivemos num Oceano Cósmico Universal, onde a água é substituída por um outro caldo energético, denominado amor. A conexão com essa fonte generosa de amor constitui-se como a experiência mais significativa da nossa vida, criando memórias que nos acompanharão eternamente, pois esses liames com a fonte do amor não podem jamais serem rompidos ou esquecidos.
Esse é o princípio do Tantra, cuja relação sexual é chamada de Sahaja Maithuna. No Tantra, a mulher, chamada de “Shakti” – termo que significa energia – é reverenciada como uma divindade. Ao invés de ser possuída, é ela quem “possui”, é ela que, através de seus movimentos, conduz todo o ato. Para o desenvolvimento da Sahaja Maithuna, é necessário preparar o corpo físico, condicionando os músculos sexuais para sustentarem uma qualidade maior de energia por um período de tempo suficiente. É necessário também desenvolver os sentidos físicos, preparando os agentes sensoriais para alterar o “Gunas” (a qualidade) das sensações; a visão se altera, a audição abre novas perspectivas cerebrais, o olfato e o paladar se alteram e o tato adquire uma condição elétrica que produz um efeito muito especial sobre o nosso corpo, de aspecto vibracional. Tudo isso junto para propiciar aos praticantes um novo estado de orgasmo cósmico, impregnado de uma nova resposta sexual, denominada de “Experiência Oceânica”.
Encarar a sexualidade como um caminho na busca pelo auto-conhecimento e a evolução interior é um reencontro com o modo como nossos ancestrais cultuaram o sexo e a sexualidade, longe do hedonismo que parece prevalecer nos dias de hoje. Através da sexualidade sagrada, homens e mulheres conectam-se com um aspecto primordial da vida, onde prevalecem o direito, o amor, a liberdade e a justiça, campo fértil para a ampliação do nosso estado de consciência e expansão da nossa criatividade.
Esse caminho só será percorrido por aqueles que estiverem dispostos a encontrá-lo, valorizá-lo e reverenciá-lo, incorporando as suas práticas a uma nova forma de vida. A sua sexualidade pode ser adormecida, desperdiçada ou cultuada como uma fonte de rejuvenescimento e de prazer. Cabe a você fazer a sua escolha.
Convidamos você a conhecer o nosso trabalho e a desenvolver-se de uma maneira totalmente nova, explorando todo o potencial de expansão presentes no seu corpo. No Centro Metamorfose dispomos de todas as condições para você desenvolver a sexualidade sagrada. Os terapeutas credenciados mais experientes poderão conduzi-los através das práticas de fortalecimento dos músculos sexuais e na abertura dos sentidos, de forma a lhe permitir perceber o real significado da sexualidade sagrada.
Todos os trabalhos do Centro Metamorfose baseiam-se numa proposta que proporciona “resposta fisiológica” ao que está sendo proposto. Não possuímos uma visão esotérica ou mística do Tantra. Todas as respostas que acontecem durante os trabalhos surgem como resultado das movimentações energéticas e hormonais que sustentam a base dos resultados, principalmente sobre a atuação das glândulas, em particular a Glândula Pineal e o Timo.
No Centro Metamorfose você pode confiar!
Deva Nishok


BENEFICIOS DO ORGASMO


Los Benefícios del los ORGASMOS bye Michel Odent
por Consciência Tântrica (Notas) em Segunda, 21 de março de 2011 às 12:09
El orgasmo, el parto (no interferido) y la lactancia materna son procesos biológicos integrados dentro de la esfera sexual, y que comparten las mismas hormonas. Si los estados alterados de consciencia ligados al consumo de drogas o prácticas meditativas han sido estudiados durante muchos años, no ha ocurrido así con aquellos que están ligados a procesos fisiológicos normales, como ocurre en los vinculados a la sexualidad y el nacimiento.

Todos los episodios de la vida sexual humana pueden alcanzar un clímax, una cúspide. Estas situaciones cumbre son intensas respuestas en todos los nieveles del sistema nervioso y endocrino, cambios en los niveles de consciencia, posibles sendas para escapar momentáneamente de la realidad mundana espacio-temporal, vías para alcanzar estados emocionales que podemos calificar de trascendentales.

La oxitocina, "hormona tímida", es el eje central de todos los estados orgásmicos y extáticos, y la liberación de endorfinas como analgésicos naturales explica fácilmente el efecto calmante de los orgasmos.

Durante miles de años, todas las culturas han ejercido un fuerte control sobre todos los aspectos de la sexualidad, como el parto y el amamantamiento, además de la sexualidad genital.

A pesar de que múltiples disciplinas científicas hacen hincapié en la importancia del período que rodea al nacimiento en el desarrollo de la capacidad de amar, el parto y el mamantamiento son episodios de la vida sexual humana en los que se interfiere de forma sistemática. Tanto durante el parto como durante cualquier otra experiencia sexual, el neocórtex tiene que ponerse en reposo para facilitar la producción de un torrete hormonal, de "cóctel orgasmogénico" que nos permita relajarnos en la cumbre de la trascendencia. Para ello, cualquier experiencia sexual, también el parto, precisa de -privacy-, de la sensación de "no sentirnos observados".

Lo que el Dr. Michel Odent llama " la cientificación de los orgasmos " no es sino un aspecto más de " la cientificación del amor". En este momento clave de la historia de la humanidad, cualquiera que esté interesado en el futuro de nuestra especie debería preguntarse:

¿Durante cuánto tiempo podrá la especie humana sobrevivir sin Amor?

Si hay futuro para el Amor, también hay futuro para la humanidad.


HOMOSEXUALIDADE


DR. DRAUZIO VARELLA - HOMOSSEXUALIDADE

A homossexualidade é uma ilha cercada de ignorância por todos os lados. Nesse sentido, não existe aspecto do comportamento humano que se lhe compare.

Não há descrição de civilização alguma, de qualquer época, que não faça referência à existência de mulheres e homens homossexuais. Apesar dessa constatação, ainda hoje esse tipo de comportamento é chamado de antinatural.

Os que assim o julgam partem do princípio de que a natureza (ou Deus) criou órgãos sexuais para que os seres humanos procriassem; portanto, qualquer relacionamento que não envolva pênis e vagina vai contra ela (ou Ele).
Se partirmos de princípio tão frágil, como justificar a prática de sexo anal entre heterossexuais? E o sexo oral? E o beijo na boca? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras?
Se a homossexualidade fosse apenas perversão humana, não seria encontrada em outros animais. Desde o início do século 20, no entanto, ela tem sido descrita em grande variedade de espécies de invertebrados e em vertebrados, como répteis, pássaros e mamíferos.

Em virtualmente todas as espécies de pássaros, em alguma fase da vida, ocorrem interações homossexuais que envolvem contato genital, que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação.

Comportamento homossexual envolvendo fêmeas e machos foi documentado em pelo menos 71 espécies de mamíferos, incluindo ratos, camundongos, hamsters, cobaias, coelhos, porcos-espinhos, cães, gatos, cabritos, gado, porcos, antílopes, carneiros, macacos e até leões, os reis da selva.

Relacionamento homossexual entre primatas não humanos está fartamente documentado na literatura científica. Já em 1914, Hamilton publicou no Journal of Animal Behaviour um estudo sobre as tendências sexuais em macacos e babuínos, no qual descreveu intercursos com contato vaginal entre as fêmeas e penetração anal entre machos dessas espécies. Em 1917, Kempf relatou observações semelhantes.

Masturbação mútua e penetração anal fazem parte do repertório sexual de todos os primatas não humanos já estudados, inclusive bonobos e chimpanzés, nossos parentes mais próximos.


Considerar contra a natureza as práticas homossexuais da espécie humana é ignorar todo o conhecimento adquirido pelos etologistas em mais de um século de pesquisas rigorosas.

Os que se sentem pessoalmente ofendidos pela simples existência de homossexuais talvez imaginem que eles escolheram pertencer a essa minoria por capricho individual. Quer dizer, num belo dia pensaram: eu poderia ser heterossexual, mas como sou sem vergonha prefiro me relacionar com pessoas do mesmo sexo.

Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros.

A sexualidade não admite opções, simplesmente é. Podemos controlar nosso comportamento; o desejo, jamais. O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira.

Mais antiga do que a roda, a homossexualidade é tão legítima e inevitável quanto a heterossexualidade. Reprimi-la é ato de violência que deve ser punido de forma exemplar, como alguns países fazem com o racismo.

Os que se sentem ultrajados pela presença de homossexuais na vizinhança, que procurem dentro das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultraje. Ao contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homens em paz com a sexualidade pessoal costumam aceitar a alheia com respeito e naturalidade.

Negar a pessoas do mesmo sexo permissão para viverem em uniões estáveis com os mesmos direitos das uniões heterossexuais é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social.

Os pastores de almas que se opõem ao casamento entre homossexuais têm o direito de recomendar a seus rebanhos que não o façam, mas não podem ser fascistas a ponto de pretender impor sua vontade aos que não pensam como eles.

Afinal, caro leitor, a menos que seus dias sejam atormentados por fantasias sexuais inconfessáveis, que diferença faz se a colega de escritório é apaixonada por uma mulher? Se o vizinho dorme com outro homem? Se, ao morrer, o apartamento dele será herdado por um sobrinho ou pelo companheiro com quem viveu trinta anos?

sexta-feira, 19 de abril de 2013





TIMO - A CHAVE DA ENERGIA VITAL

NO MEIO DO PEITO, BEM ATRÁS DO OSSO NO QUAL TOCAMOS QUANDO DIZEMOS "EU", FICA UMA PEQUENA GLÂNDULA CHAMADA TIMO. SEU NOME EM GREGO ”THYMUS” SIGNIFICA ENERGIA VITAL.

O TIMO CONTINUA A SER DESCONHECIDO. ELE CRESCE QUANDO FICAMOS CONTENTES, ENCOLHE PELA METADE QUANDO ESTRESSAMOS E AINDA MAIS QUANDO ADOECEMOS OU COM A MORTE.

A MEDICINA DURANTE MUITOS ANOS SÓ CONHECIA O TIMO ATRAVÉS DA AUTÓPSIA E ELE SEMPRE ESTAVA ATROFIADO. ACREDITAVA-SE QUE ELE PARAVA DE CRESCER NA ADOLESCÊNCIA E QUANDO VISTO NO SEU TAMANHO NORMAL NO ADULTO, FORTE DOSE DE MEDICAMENTOS ERA IMPOSTA, TEMENDO-SE AS CONSEQÜÊNCIAS DO SEU TAMANHO.

MAIS TARDE A CIÊNCIA DEMONSTRA QUE MESMO ENCOLHENDO APÓS A INFÂNCIA, CONTINUA TOTALMENTE ATIVO; É UM DOS PILARES DO SISTEMA IMUNOLÓGICO, JUNTO COM AS GLÂNDULAS ADRENAIS E A ESPINHA DORSAL E ESTÁ DIRETAMENTE LIGADO AOS SENTIDOS, À CONSCIÊNCIA E À LINGUAGEM.

COMO UMA CENTRAL TELEFÔNICA POR ONDE PASSAM TODAS AS LIGAÇÕES, ELE FAZ CONEXÕES PARA FORA E PARA DENTRO. SE FORMOS INVADIDOS POR MICRÓBIOS OU TOXINAS, REAGE PRODUZINDO CÉLULAS DE DEFESA. É MUITO SENSÍVEL A IMAGENS, CORES, LUZES, CHEIROS, SABORES, GESTOS, TOQUES, SONS, PALAVRAS E PENSAMENTOS. AMOR E ÓDIO O AFETAM PROFUNDAMENTE. IDÉIAS NEGATIVAS TÊM MAIS PODER SOBRE ELE DO QUE VÍRUS OU BACTÉRIAS.

JÁ QUE TAIS SENTIMENTOS NÃO EXISTEM EM FORMA CONCRETA, O TIMO FICA TENTANDO REAGIR E ENFRAQUECE, ABRINDO BRECHAS PARA SINTOMAS DE BAIXA IMUNIDADE, COMO A HERPES. EM COMPENSAÇÃO, IDÉIAS POSITIVAS CONSEGUEM DELE UMA ATIVAÇÃO GERAL EM TODOS OS PODERES, LEMBRANDO A FÉ QUE REMOVE MONTANHAS.

O TESTE DO PENSAMENTO

UM TESTE SIMPLES PODE DEMONSTRAR ESSA CONEXÃO:

FECHE OS DEDOS POLEGAR E INDICADOR NA POSIÇÃO DE O.K.; APERTE COM FORÇA E PEÇA PARA ALGUÉM TENTAR ABRÍ-LOS ENQUANTO VOCÊ PENSA "ESTOU FELIZ!". DEPOIS, REPITA PENSANDO “ESTOU INFELIZ!". A MAIORIA DAS PESSOAS CONSERVA A FORÇA NOS DEDOS COM A IDÉIA FELIZ E ENFRAQUECE QUANDO PENSA INFELIZ. (SUBSTITUA OS PENSAMENTOS POR UMA BELA SOPA DE LEGUMES OU UM LINDO SORVETE DE CHOCOLATE PARA VER O QUE ACONTECE...)

ESSE MESMO TESTE SERVE PARA LIDAR COM SITUAÇÕES BEM MAIS COMPLEXAS.
POR EXEMPLO, QUANDO O MÉDICO PRECISA DE UM DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, SEU PACIENTE TEM SINTOMAS NO FÍGADO QUE TANTO PODEM SIGNIFICAR CÂNCER QUANTO ABCESSOS CAUSADOS POR AMEBAS. USANDO LÂMINAS COM AMOSTRAS, OU MESMO REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS DE UMA E OUTRA HIPÓTESE, TESTA A FORÇA MUSCULAR DO PACIENTE QUANDO EM CONTATO COM ELAS E CHEGA AO RESULTADO.

AS REAÇÕES SÃO CONSIDERADAS RESPOSTAS DO TIMO E O MÉTODO, QUE TEM SIDO DEMONSTRADO EM CONGRESSOS CIENTÍFICOS AO REDOR DO MUNDO, JÁ É ENSINADO NA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) A MÉDICOS ACUPUNTURISTAS.

O TIMO FICA ENCOSTADINHO NO CORAÇÃO, QUE ACABA GANHANDO TODOS OS CRÉDITOS EM RELAÇÃO A SENTIMENTOS, EMOÇÕES, DECISÕES E ESTADO DE ESPÍRITO. "FIQUEI DE CORAÇÃO APERTADO", POR EXEMPLO, REVELA UMA SITUAÇÃO REAL DO TIMO QUE SÓ POR REFLEXO, ENVOLVE O CORAÇÃO. O PRÓPRIO CHAKRA CARDÍACO, FONTE ENERGÉTICA DE UNIÃO E COMPAIXÃO, TEM MAIS A VER COM O TIMO DO QUE COM O CORAÇÃO.

VOCÊ PODE EXERCITAR O TIMO PARA AUMENTAR SUA FUNÇÃO DE BEM-ESTAR E FELICIDADE. COMO? PELA MANHÃ AO LEVANTAR OU À NOITE ANTES DE DORMIR:

A) FIQUE EM PÉ, JOELHOS LEVEMENTE DOBRADOS. A DISTÂNCIA ENTRE OS PÉS DEVE SER A MESMA DOS OMBROS. COLOQUE O PESO DO CORPO SOBRE OS DEDOS E NÃO SOBRE OS CALCANHARES E MANTENHA A MUSCULATURA RELAXADA.

B) FECHE UMA DAS MÃOS E COMECE A DAR PANCADINHAS CONTÍNUAS COM OS NÓS DOS DEDOS NO CENTRO DO PEITO, MARCANDO O RITMO ASSIM: UMA PANCADINHA FORTE E DUAS FRACAS.

C) CONTINUE ENTRE 3 A 5 MINUTOS, RESPIRANDO CALMAMENTE ENQUANTO OBSERVA A VIBRAÇÃO PRODUZIDA EM TODA CAIXA TORÁXICA.

O EXERCÍCIO ATRAI SANGUE E ENERGIA PARA O TIMO, FAZENDO CRESCER A VITALIDADE E BENEFICIANDO TAMBÉM OS PULMÕES, CORAÇÃO, BRÔNQUIOS E GARGANTA. VOCÊ ESTARÁ ENCHENDO O PEITO DE ALGO QUE JÁ ERA SEU E SÓ ESTAVA ESPERANDO UM OLHAR DE RECONHECIMENTO PARA SE TRANSFORMAR EM CORAGEM, CALMA, NUTRIÇÃO EMOCIONAL E ENERGIA ESPIRITUAL

Menstruação

0 adepto tântrico deve olhar uma mulher menstruada com reverencia e admiração. Ela é a personificação viva de Kali, o poder da transcendência; seu sangue menstrual (Khapushpa) é a essência florida de toda a feminilidade, o próprio sangue da vida. Possuidor de qualidades sobrenaturais, e uma potente força rejuvenescedora e transformadora, purificando todos os venenos através de seu fogo alquímico. Realizando ritos sexuais com uma mulher menstruada, o Adepto pode mais rapidamente avançar em seu caminho para a Libertação.

A menstruação acontece por apenas alguns dias, e Deus desejou que ela fosse usada para purificar e limpar totalmente o útero. Quando ela termina, a mulher esta melhor do que antes.

KALILA TANTRA
0 adepto tântrico deve olhar uma mulher menstruada com reverencia e admiração. Ela é a personificação viva de Kali, o poder da transcendência; seu sangue menstrual (Khapushpa) é a essência florida de toda a feminilidade, o próprio sangue da vida. Possuidor de qualidades sobrenaturais, e uma potente força rejuvenescedora e transformadora, purificando todos os venenos através de seu fogo alquímico. Realizando ritos sexuais com uma mulher menstruada, o Adepto pode mais rapidamente avançar em seu caminho para a Libertação. 

A menstruação acontece por apenas alguns dias, e Deus desejou que ela fosse usada para purificar e limpar totalmente o útero. Quando ela termina, a mulher esta melhor do que antes.

KALILA TANTRA

A sexulalidade Tantrica

A palavra "Tantra" tem muitas definições, e talvez seu significado real tenha sido perdido na antiguidade.
Alguns alunos de historia e linguística dizem que a palavra vem do Sanskrito ou palavra derivado do Hindu para tecido ou tapeçaria que significaria “tecer” dentro de uma vida. Outros dizem que está vindo de dois conjuntos de palavras do Sanskrito e trayati. Meios de trayati para expandir conhecimento, e meios do trayati para liberar conhecimento. Pode-se dizer então que aquele Tantra expande e libera conhecimento, fazendo disto o tecido de uma existência.
A mais alta síntese possível entre amor e meditação, No Tantra está também a conexão entre a terceira dimensão e os outros níveis de existência além do meramente materialista. Enquanto não uma filosofia religiosa, o Tantra abraça uma compreensão espiritual profunda da vida, e uma arte antiga de viver em harmonia com a existência. Isto é uma ciência poética de sexualidade que data de milhares de anos, não unicamente à Índia e Tibete, mas ao Longe Oriente, Polinesia, e culturas indígenas de todas partes do mundo!, incluindo América Do Norte cultura do Cherokee nativo. Isto esteve em uso como um veículo para alcançar conhecimento cósmico e união com divindade.
Tantra trata a energia sexual como um amigo amoroso, em vez de alguma coisa para seja suprimida ou falada em segredo em tons baixos. Ele não nega sexo, ou considera sexo um entrave a iluminação ou Graça Divina. Ao contrário, Tantra é o unicamente caminho espiritual que diz que sexo é sagrado, e não um pecado, ou alguma coisa contra o Deus, seja em um casamento ou não. Os Deuses do Tantra são Deuses amorosos, em vez de Deuses temidos.
Há uma mais bela palavra para sexo na língua Sanskrita, é Kama, que são meios juntamente sexo e amor , indivisíveis e integrais. No Tantra, sexo está sempre amando. Quase tudo é familiar com o 7º clássico de século o Kama Sutra, um tratado Tantrico da arte de fazer amor. Kama é também o nome do Deus Hindu do amor. E amor é que o Tantra encoraja o amor incondicional total, incluindo a mente, o espirito e o corpo.
Tantra não clama você para controlar ou suprime seus desejos sexuais para alcançar o Deus, mas melhor diz o contrário. Isto ativa o desenvolvimento desta energia vital para alcançar a união com a Divindade. A essência do Tantra é a expressão máxima de existência o um unido ao todo, em vez de um separado do todo.
Isto é a ioga final. No Tantra, o orgasmo está ligado com o universo. Você torna-se parte da energia primitiva de tudo. No Kama Sutra, contato genital é mais uma das muitas espécies de União. Tantristas aprendem a fazer amor como um todo, deixando de lado todos os obstáculos para felicidade pura.
Sexo torna-se sagrado e divino quando você aborda isto em seu coração e corpo, em vez de sua mente.
Isto é comum aos Tantristas "deixa cair sua mente" quando empenhados no ato amoroso Tantrico.
Quando a energia vem de um espaço fundo dentro você, sua essência Pessoal- conecta você ao Deus Total Que Está se movendo dentro do realismo do espírito.
O corpo contem camadas de energias invisíveis em concurso, e isto pode ser comprovado se nós deixamos fluir à energia sexual. Isto é o caminho da Tantra. Isto assegura a energia da vida em totalidade dentro você, de modo que nos transforma em pessoas alto confiantes, com um panorâmica positiva sobre tudo. O Tantra muda visão dos relacionamentos também. Tantristas não são ciumentos são co-dependentes, menos neuróticos. Eles tendem a estar harmonizados, e cheios de energia. No caminho de Tantra, você também descobre que o relacionamento que você procura no exterior já está dentro de você. Você simplesmente necessita aprender sobre como cultivar a visão do Tantrismo, uma aproximação cheia de felicidade, vital para sexo, amor e vida no geral.